90% dos casos que ocupam leitos de UTIs Covid-19, são de não vacinados ou indivíduos com vacinação incompleta

31/01/2022

A resistência à vacina por parte do presidente, tem sim adeptos em todo o país. A nova variante Ômicrom, teria gerado uma novas situações. A primeira é uma onda que pega muita gente, mas, graças às vacinas, a maioria casos sem gravidade. A outra situação ainda mais grave, são as pessoas não vacinadas ou apenas com o esquema vacinal incompleto. Para elas, a Ômicron tem potência de tsunami e se mostra tão devastadora quanto as variantes anteriores do vírus. Os dados comprovam que, mais de 90% dos casos que ocupam leitos de UTIs, são de não vacinados ou indivíduos com vacinação incompleta. Uma declaração do diretor do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, Roberto Rangel. "A Ômicron aparentemente tem um menor potencial de levar ao agravamento. Mas observamos que os casos que evoluem para uma maior gravidade são os de não vacinados ou com esquema vacinal incompleto (sem a terceira dose). Muitos deles estão intubados ou à beira de ir para a intubação. Quando a Covid-19 da Ômicron se agrava, é como a das demais variantes". Nesses pacientes sem proteção de vacina se vê com nitidez o comprometimento pulmonar severo e o padrão de vidro fosco, com opacidades. Estão lá as alterações fisiopatológicas típicas das demais variantes do coronavírus, como trombos disseminados. Tudo isso se traduz em intenso sofrimento, oculto sob o jargão médico de desconforto respiratório e síndrome respiratória aguda grave. "Temos uma população muito vacinada e, por isso, se criou uma ilusão de que a Ômicron é leve. Mas, para quem não tomou vacina, é tão perigosa quanto as outras variantes. Temos uma pandemia de doença leve para os vacinados e outra grave para quem não quis se vacinar ou está com o esquema incompleto", enfatiza Rangel. O diretor do Gazolla, afirma o que nós constantemente falamos. "Temos uma população muito vacinada e, por isso, se criou uma ilusão de que a Ômicron é leve. Mas, para quem não tomou vacina, é tão perigosa quanto as outras variantes. Temos uma pandemia de doença leve para os vacinados e outra grave para quem não quis se vacinar ou está com o esquema incompleto", enfatiza Rangel.