A decisão é sua! Embora ela possa afetar a várias outras pessoas.

06/02/2022

Um vídeo que circula nas redes, chegou ao top essa semana, nele o cardiologista norte-americano Peter McCullough faz uma série de alegações a respeito das vacinas contra a covid-19, principalmente sobre a possibilidade de casos de miocardite derivados da aplicação dos imunizantes, Como toda mentira, embora tenha perna curta corre rápido. A postagem já soma mais de 9,6 mil interações nas redes sociais desde 26 de janeiro de 2022. No entanto, segundo documentos e especialistas essas alegações são FALSAS. Assim como aqui, McCullough diz que a FDA e os CDC "concordam" que as vacinas causam miocardite. Uma descarada mentira, em sua página oficial. Sobre casos de miocardite e pericardite após a vacinação contra a covid-19, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) ressaltam que as doenças foram raramente relatadas após a vacinação, e que a maioria dos pacientes que recebeu tratamento respondeu bem e teve rápida melhora. A organização destaca ainda que continua recomendando a vacinação de "todos os maiores de cinco anos". "Os riscos conhecidos da covid-19 e as complicações relacionadas, possivelmente severas, como problemas de saúde de longo prazo, hospitalizações e até mortes, superam de longe os potenciais riscos de ter uma reação adversa rara à vacinação, incluindo um possível risco de miocardite ou pericardite". Alem disso a FDA (Agência de Medicamentos e Alimentos), dos Estados Unidos, monitora com frequência a segurança das vacinas contra a covid-19: "Análises conduzidas pela FDA incluem a revisão de relatórios individuais, uma análise agregada de dados do Vaers [Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas], e o desenvolvimento de estudos de caso quando indicado por possíveis preocupações sobre segurança. Durante essas revisões, a FDA descobriu que muitas das notificações não representam reações adversas em decorrência da vacina". São possivelmente diagnósticos errados, dizem técnicos do FDA. Enfim, o fato é que os benefícios superam em muito os risco de efeitos colaterais da vacina e nos insignificantes casos os casos são tratados com um "tratamento conservador", sem necessidade de admissão em unidade de tratamento intensivo ou de readmissão após terem tido alta. As vacinas são seguras