A Força Aérea Brasileira (FAB) é legalista e cumprirá a lei

23/05/2022
Foto Divulgação/Comandante da Aeronáutica Brigadeiro Baptista Júnior
Foto Divulgação/Comandante da Aeronáutica Brigadeiro Baptista Júnior

Nesta segunda-feira (23) o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Baptista Júnior, respondeu a um questionamento, qual seria o papel da FAB se o resultado das urnas não confirmar a reeleição do presidente. Em resposta o brigadeiro respondeu. "A Força Aérea Brasileira (FAB) é legalista e cumprirá a lei, caso o presidente Jair Bolsonaro não seja reeleito nas eleições de outubro". Baptista afirmou que haverá uma força tarefa das três Forças (Aeronáutica, Marinha e Exército), coordenada pelo Ministério da Defesa, para ajudar na logística da votação, como transporte de urnas e assegurar que a votação ocorra em clima de tranquilidade. "Em todas as todas as eleições, nós somos responsáveis por grande parte do transporte das urnas. O voto de quem está em Santa Rosa do Purus (AC), de quem está em Barcelos (AM), é caro para a gente, mas esse é o preço que a gente tem que pagar pela participação democrática de todos os cidadãos que têm direito de votar. Fazemos com muita eficiência, com muita confiança no resultado, no transporte de todas as urnas", disse o brigadeiro. Sobre auditoria ele explica que em todas as eleições, as FFAA fazem uma operação chamada GVA (Garantia da Votação e da Apuração), para garantir não ter confusão, que tudo vai ser feito em clima de tranquilidade da votação a apuração. Nós usamos todos os meios das três Forças". Além da ajuda logística, citada pelo brigadeiro, o TSE incluiu, neste ano, as Forças Armadas na Comissão de Transparência das Eleições (CTA), criada pelo Tribunal Superior Eleitoral para acompanhar os preparativos do processo eleitoral. A inclusão dos militares no grupo aconteceu diante de suspeitas, sem provas, levantadas pelo presidente em relação à votação. Este mês o TSE encerrou o período de TPS (Testes Públicos de Segurança), com sucesso. Mas uma vez ficou comprovada a impossibilidade de interferência no processo eleitoral por meios tecnológicos. Esperamos essa legalidade das FFAA, independente do resultado das próximas eleições.