Autoliv em Taubaté uma empresa de dar vergonha

15/05/2020

Diante do mês em que o país comemora 132 anos do fim da escravidão. A empresa Autoliv na cidade de Taubaté SP, puniu uma funcionária de mais de 15 anos de serviço e fez com que passasse por momentos de preconceito, discriminação e assédio. Como punição, por supostamente ter saído antes do horário, a funcionária teria sido a obrigada a caminhar com pulsos e braços amarrados na frente dos colegas de produção e foi chamada de 'negra fujona'. Ela disse. "Passei por vários casos de preconceitos, discriminação e assédios. Mas o que mais doeu, o que foi pior foi ser amarrada na linha para que meus colegas de trabalho pudessem ver que eu estava sendo punida por algo que não havia cometido", relata a mulher. Após a punição injusta, foi observado que ela deixou o posto de trabalho no horário correto, mas saiu do local sem comunicar seus superiores. Em um julgamento rápido a Justiça do Trabalho condenou na última terça-feira (12) a Autoliv a indenizar a mulher em R$ 180 mil. Segundo a relatora do caso, Luciane Storel, "ficaram comprovados dois episódios gravíssimos" e "inadmissíveis". A decisão é de segunda instância, mas cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho. Uma vergonha.