Governo do Rio de Janeiro sofre investigação da PF na operação Placebo

27/05/2020

A PF deflagrou ontem (26) a Operação Placebo e repete o mesmo padrão da Operação Lava Jato, com vazamentos seletivos a imprensa, apoiadora do governo, quase que em tempo real. Mandados sendo cumpridos com cobertura jornalística. Às 8h20 de ontem, poucas horas do início da operação no Rio de Janeiro, a Folha de São Paulo já publicava a reportagem "PF encontra contrato de empresa investigada, com primeira-dama do Rio, que vira alvo de operação". A operação Lava Jato tem agora revelado que tinha o ex-presidente Lula como alvo. A deputada Carla Zambelli descobriu isso agora ao declarar que o ex-ministro Moro fazia investigação seletiva e tinha predileção pelo PT. A operação no Rio de Janeiro está seguindo ao mesmo molde. Tanto que Zambelli declarou que a Operação deveria se chamar "estrume" e não placebo, fazendo clara referência ao governador, já que foi assim que ele foi chamado pelo presidente na reunião '22'. O bolsonarismo celebrou com efusão a ação policial contra Witzel, inclusive o presidente, que durante a operação já parabenizou a PF.