Tudo mudou! 

12/06/2020

O uso das redes sociais sempre foi a ferramenta principal do presidente Bolsonaro, que certamente muito contribuíram com sua eleição em 2018. Em uma dessas lives á poucos dias da eleição, mais precisamente em 5 de outubro daquele ano, o então candidato ocupou as redes e disse exatamente isso "Nós temos tudo para ganhar no primeiro turno e ganharíamos três semanas para montar um ministério enxuto, com no máximo 15 ministros, que possa representar os interesses da população, não de partidos". Essa e outras promessas elevaram o então candidato a presidência da republica. Ele ainda prometeu direção do BNDES, Banco do Brasil, CEF, Banco da Amazônia, Banco do Nordeste entre outras instituições não seriam indicações políticas. No que diz respeito a ministérios, a pouco mais de um ano de governo de 15 ministério, hoje já são 23 com a recriação dia (10) do ministério da Comunicação, caminhando para os 24 na divisão do ministério da Justiça e o retorno do ministério da Segurança Pública já prometido para a bancada da bala. Já a outra promessa de que não haveria indicação política, os partidos do chamado centrão, como PP, PL e Republicanos, estão gerenciando a distribuição de cargos do governo federal para atrair legendas menores para a base de apoio de Bolsonaro no Congresso já são mais de 300. Eleito com a promessa de acabar com o que chamava de "velha política", moldada no toma lá dá cá, o presidente iniciou nas últimas semanas negociações com o novo centrão. Isso porque para se manter na cadeira presidencial, Bolsonaro precisa ter ao menos 342 dos 513 deputados. Contra ele existe um clima propício à destituição, já que a economia permanece em frangalhos e se vive uma tensão nas ruas. Líderes de partidos do chamado centrão afirmam que Bolsonaro enquadrou ministros que resistiam em ceder cargos de suas pastas ao grupo, deixando claro que quem se opuser pode ser demitido do governo.