Cientista brasileira coordena equipe avançada da produção da vacina de Oxford

18/07/2020

Antes de falar da educação que encontram em funcionamento no país, que certamente tinha uma infinidade de falhas. Os atuais gestores precisam aplaudir dois cientistas que estão na linha de frente na guerra contra a Covid-19. O doutor Julio Croda, infectologista da Fiocruz que fez parte da equipe do ministério da Saúde do ex-ministros Mandetta, e a doutora Daniela Ferreira. Daniella coordenada no Reino Unido um dos grupos responsáveis pelo desenvolvimento da mais promissora vacina até agora. A doutora acredita que até o final do ano já se terá uma vacina ao menos com média proteção. Ela celebra o fato de que pela primeira vez na história , toda a comunidade científica está se dedicando a uma coisa só. Ela ainda diz "Eu realmente pretendo passar o Natal no Brasil e tenho esperança de que isso vai ser possível. O progresso que tem sido feito mundialmente com todas as vacinas é extraordinário". Ela e Croda discutem como será o processo de imunização da população dos vários países. Croda faz um alerta para o desafio moral. "Como será feita a distribuição da vacina? Existem vários laboratórios públicos e privados, nacionais e internacionais, mas o acesso não vai ser igual para todo mundo, existem países mais ricos e mais pobres, e fazer essa escolha será um desafio para a humanidade". Croda também faz duras críticas ao processo de imunidade do rebanho adotado pelo Ministério da Saúde. Ele que fez parte da primeira equipe a enfrentar a situação no país, também chama esse processo de 'mortalidade de rebanho', pois muitas vidas são perdidas para que se possa atingi-lo. "Isso aconteceu em 1918, com a Gripe Espanhola, e tá acontecendo com Covid também. Como os EUA, o Brasil é visto como um mau exemplo nesse sentido, pois como as medidas de controle coletivas são ineficazes, vemos a história natural da doença."