3,89 milhões de famílias de Classe A e B recebem o auxilio emergencial irregularmente

10/06/2020

O auxílio emergencial foi criado para auxiliar os trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEIs) e desempregados que não recebem o seguro-desemprego durante a pandemia os critérios para o recebimento do benefício estabelecem que a renda per capita não pode ser acima de R$ 522,50 mensais ou uma renda familiar de até R$ 3.135 (três salários mínimos). Entretanto uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva aponta que famílias da classe A e B solicitaram o auxílio e pelo menos 69% dos pedidos foram aceitos. Segundo o levantamento 3,89 milhões de famílias mais ricas possuem ao menos um integrante recebendo o auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal para combater os efeitos da pandemia da Covid-19. Enquanto isso o número de cadastros negados, de pessoas que realmente provam que necessitam é assustador. Alem disso o governo ainda vai cortar pela metade para continuar por mais dois meses. O argumento dessas famílias para estarem recebendo o benefício em geral e bem parecido. : 'Sempre paguei impostos e nunca tive nada em troca do governo'. Ou ainda que 'a crise está difícil para todo mundo'. Renato Meirelles, fundador presidente do Instituto Locomotiva diz que essas pessoas acreditam que realmente tem direito, que não estão fazendo nada errado. Não existe em quase nenhuma delas a consciência de que estão cometendo um crime, que o que fazem é uma fraude, além de poder ser considerado crime de falsidade ideológica e estelionato. O que não exime o governo por não se preparar melhor para as análises dos pedidos. 69% de famílias de classes A e B, mais de 70 mil militares muitos da ativa e até milionários como o véio da Havan, são muita falhas infantis para o mesmo programa.