Delegado do Rio de Janeiro afirma que não há nenhuma participação da família Bolsonaro com o caso Marielle 

11/06/2020

Em desdobramento as investigações sobre o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro, deflagraram uma operação para prender um suspeito de ligação com o PM reformado Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz, apontado como o autores das ações que mataram a vereadora e seu motoristas Anderson Gomes. Na manhã de ontem a equipe prendeu o sargento Bombeiro Militar Maxwell Simões Corrêa, vulgo Suel. Ele é suspeito de ter sido o responsável em se desfazer das armas usadas pelo (s) assassino (s), que segundo as investigações teriam sido jogadas no mar, após a prisão do policial em março de 2019. A ação desencadeada por policiais da Delegacia de Homicídios e por promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), prendeu Suel em uma casa num condomínio de alto luxo no Recreio dos Bandeirantes, na zona Oeste do Rio. Parado na porta da mansão, os policiais encontraram uma BMW X6, avaliada em R$ 170 mil. É óbvio que todo esse luxo é incompatível com os ganhos oficiais de um Sargento Bombeiro, que precisará esclarecer sua origem. Ainda sobre as investigações, o delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), a Polícia Civil do Rio garante que "não há nenhuma participação da família Bolsonaro" no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. "Não tem nenhuma participação da família Bolsonaro nesse evento. Não temos indício dessa família no caso. Temos certeza de que não há participação", disse o delegado.