Médico morre após automedicação de hidroxicloroquina associada a azitromicina 

22/04/2020

A automedicação da hidroxicloroquina associada a azitromicina, fármacos frequentemente indicados por Jair Bolsonaro, provocou a morte de um médico na Bahia. Gilmar Calazans Lima, tinha 55 anos e estava em Ilhéus (BA), no dia 10 de abril apresentou os primeiros sintomas da covid-19, seis dias depois deu entrada no Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus. No dia 18 de abril com o diagnóstico positivo para coronavírus, em razão de seu quadro estável o médico foi liberado para cumprir quarentena em casa. Isolado, o médico decidiu combinar hidroxicloroquina e azitromicina, fármacos frequentemente indicados por Jair Bolsonaro, e teve um mal súbito. Internado às pressas no hospital onde deu entrada de exames, Gilmar foi submetido a manobras de reanimação por 45 minutos, mas não resistiu e acabou morrendo. O Brasil assim como vários países onde o coronavírus chegou, estão pesquisando vários medicamentos, alguns já sendo testados em humanos. A cloroquina é um desses fármacos, com grande possibilidade de sucesso, entretanto até o momento os testes são inconclusivos. Certo é que seu uso pode levar a morte.