Governo nega apoio logístico a Manaus  

30/04/2020

Ao que parece os deveres da União com os demais órgãos federativos, deixou de existir. A capital amazonense teve um duplo colapso em decorrência da pandemia, o primeiro no sistema de saúde, e posteriormente no serviço funerário. Estão sendo realizados cerca de 100 enterros por dia o que fez com que os estoques de urnas esteja perto do fim. A Abradif (Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário), informou que solicitou do governo federal, um avião para transporte urgente de 2 mil caixões, e justificaram dizendo que, o setor tem vários caminhões carregados de urnas a caminho de Manaus. Contudo, esta viagem, que ocorre parte por via terrestre, parte por balsa, demanda vários dias e a situação se agrava a cada dia razão do pedido. Infelizmente por insensibilidade do governo esse apoio logístico foi negado ao estado (porque será), hoje os corpos já estão sendo amontoados em câmaras frigoríficas, podendo vir a ser enterrados em sacos plásticos. Em resposta fria, a Abredif, o governo federal informou que "adotou ações para minimizar os impactos do coronavírus no Estado do Amazonas, entre elas a entrega de 55 respiradores; 486 máscaras; 46.560 Testes rápidos, e o envio de 29 profissionais da Força Aérea Nacional do Sus (8 médico, 19 enfermeiros e 02 fisioterapeutas)". Não é o momento de apontar culpados e sim de juntos procurarem soluções, pena que não é essa a ideologia do governo, que até o momento não apresentou nenhuma proposta de ação, realmente eficaz.