Ex secretario de Saúde do Rio de Janeiro continuava a agir mesmo após sua exoneração

12/07/2020

A maldade humana não tem fim, em plena pandemia e mesmo depois de exonerado da pasta da Saúde do estado do Rio de Janeiro, o ex-secretário Edmar Santos, continuou a agir e cometer os crimes com recursos da saúde do estado. Preso na sexta-feira (10), ele é um dos principais suspeitos e apontado como chefe da organização criminosa que atuava durante a pandemia da Civid-19. O juiz Bruno Ruiliere, que autorizou o cumprimento da prisão preventiva disse em seu despacho "O fato do investigado não mais ocupar a função pública de Secretário Estadual de Saúde não configura causa suficiente de neutralização do risco de cometimento de novos delitos, notadamente na hipótese em que se noticia a realização e continuidade de infrações que não pressupõem essa condição, como é o caso de eventual delito de lavagem de dinheiro". O ex-secretário foi preso na casa dele, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. O mandado foi cumprido pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Delegacia Fazendária da Polícia Civil, em um desdobramento da Operação Mercadores do Caos. Após sua prisão, um outro investigado entregou espontaneamente ao Gaecc, uma enorme quantia em espécie, reais, dólares americanos, euros e libras esterlinas. A conclusão da contagem só aconteceu na madrugada de ontem (11) e somaram R$ 8,5 milhões. Bernardo Braga, advogado responsável pela defesa do ex-secretário de saúde Edmar Santos, disse que por hora não vai se manifestar sobre a operação do MP que apreendeu os R$ 8,5 milhões, dizer o que?. Edmar Santos provavelmente irá responder por peculato, corrupção cometida por funcionário público e por organização criminosa.