Comissão de Ética Pública da Presidência da República determina que o ex ministro Moro fique de quarentena por seis meses sem poder atuar como advogado "recebendo como ministro é fácil"

04/06/2020

O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, não exercer a função de advogado, por seis meses, devendo cumprir um período de quarentena. Essa é a decisão da Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Moro havia comunicado que iria iniciar suas atividades na advocacia, ainda esse mês, porém um grupo formado por 14 advogados e juristas, o Grupo Prerrogativas apresentou à Comissão uma denúncia acusando do ex-ministro de atos de infração ética ao anunciar que atuará como advogado e consultor e ao tecer comentários sobre a relação bilateral entre Brasil e Argentina durante entrevista a um veículo argentino. A comissão diz que dispositivos da lei fala sobre o conflito de interesse no serviço público diz que pessoas que tenham exercido cargo de ministro, entre outros no alto escalão do governo federal, devem respeitar a chamada "quarentena" de seis meses antes de assumir emprego no qual possam se valer de informação privilegiada. Com essa decisão, Moro continuará nos próximos seis meses a receber o salário de ministro de governo e nesse período poderá dar aulas e escrever artigos. Enfim é Lei, seis meses ganhando para ficar em casa.