Ministro Guedes sutilmente condiciona ações de saúde à aprovações das reformas

Após confrontado pelo presidente da câmara Rodrigo Maia, que declarou que o ministro da Economia "tem "quase nada" a oferecer no combate ao coronavírus". Guedes resolveu mostrar serviço e disse que irá zerar os impostos incidentes sobre a importação de produtos médicos para enfrentar o avanço da crise resultante do crescimento dos casos do novo coronavírus do país. Ele no entanto sutilmente condicionou as medidas de combate ao coronavírus, a aprovação das reformas. "De hoje para segunda-feira vai sair muito mais coisa. Os bancos públicos estão aí porque estamos conversando sobre tudo isso. Em menos de 48 horas nós vamos reagir. Agora temos que saber se o Congresso vai liberar (a reforma do) saneamento, a privatização da Eletrobras, que são recursos públicos que precisamos para retomar os investimentos. Nós listamos 16 projetos que podem acelerar o crescimento do Brasil". Em um momento sério, de risco a saúde da população, já considerado uma pandemia pela OMS, o ministro Guedes faz uma observação dessa, chega ser o cúmulo do descaso com o ser humano. Ele também sugeriu que a implantação das reformas propostas pela sua pasta seria uma forma de enfrentar essa situação. O termo por ele usado fo, "já soltamos R$ 5 bilhões e vem mais R$ 5 bilhões. Pega esse dinheiro da disputa política e vamos usar para a saúde. Precisamos das reformas", disse.