Menos direitos e mais empregos, estão rasgando a CLT

27/12/2019

Os membros do primeiro e segundo escalão do governo federal precisam olhar para os lados antes de qualquer declaração. Isso porque a simples menção contrária pode ser considerado uma traição. Nesta semana, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, admitiu que "não pegou bem" a ideia do governo de cobrar contribuição ao INSS no seguro-desemprego. A cobrança era uma contrapartida à desoneração da folha no programa Verde Amarelo, ou seja o empregador tem benefícios na folha e o desempregado tem taxação no Seguro. Além de vários outros direitos conquistados pela CLT. De acordo com o presidente ele vem sentindo que o trabalhador que menos direitos e mais trabalho, no entanto não faz nenhuma citação da fonte desta afirmação. "O pessoal sempre fala em direito, direito, direito... E esquece deveres. O que eu tô sentindo por parte do trabalhador não sou eu, é que eles querem... [Os trabalhadores] já falam: 'Se for possível, menos direito e [mais] emprego", declarou. Outro ponto que sofre constante ataque da previdência e trabalho é o 13º salário, que querem por fim. Alegando que países desenvolvidos como o EUA não têm tantos direitos. O que ocorre é que não se tem como pôr fim em pontos de direito adquiridos e sim criar uma nova relação empregador e empregado. Nos EUA as relações de salários na maioria das vezes são calculadas em semanas e não em meses como aqui. Porque será que não implantam a relação semanal de trabalho. Uma hora vamos fazer essas contas tá oquei.