Bolsonaro, sobre Bolsonaro "se errou, é pau".

05/01/2020

Quando o ataque é a melhor defesa, essa é sem dúvida a estratégia preferida do clã bolsonaro quando se veem em situações difíceis. Isso vale até mesmo entre os membros do próprio clã. Como as coisas envolvendo o senador Flávio Bolsonaro, andam ficando complicadas, o presidente começa a se incluir fora disso. Embora ainda tente envolver outras pessoas, ele começa o processo de fritura. Sobre o caso das rachadinhas que tem como alvo o ex-assessor do senador, dentro do seu gabinete quando ainda era deputado estadual, o presidente diz "se errou, é pau". Só considera exagerado segundo ele "quebrar sigilo de um monte de gente inocente". Depois ele comentou sobre o caso Marielle Franco, desqualificando o depoimento do porteiro, sem entretanto explicar a remoção de provas do local. Todas as fontes originais das gravações que poderiam comprovar ou não se o porteiro realmente teria ligado para sua casa a fim de liberar a entrada de um carro de um dos suspeitos de envolvimento no assassinato. "Qual interesse eu teria com a Marielle? Interesse zero. Nunca me viram conversando com ela". Por fim, ele voltou a acusar sem provas o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, de direcionar a investigação do Ministério Público do Estado para lhe atingir, sua mania de perseguição cresce a cada dia. Segundo ele "O Flávio é um instrumento para chegar a mim". Os indícios (que não são poucos) são todos armação, que eles tentam explicar com argumentações, sem fundamentação que logo são desmentidas.