Substancia encontrada na cerveja analisada não faz parte do processo de produção diz nota da empresa mesmo assim ministério determina seu fechamento cautelar

11/01/2020

Após a divulgação de laudo técnico de uma equipe de peritos forenses, que encontrou a presença da substância tóxica dietilenoglicol, em duas amostras da cerveja Belorizontina, recolhidas nas casas de alguns dos oito pacientes que foram internados com a "síndrome nefroneural. A empresa Backer emitiu nota oficial onde afirma que a substância citada não faz parte do processo de produção da cerveja investigada, por ela fabricada. Mas que por precaução, os lotes em questão L1 1348 e L2 1348 citados pela Polícia Civil, e recolhidos na residência dos consumidores, serão retirados imediatamente de circulação, caso ainda haja algum remanescente no mercado. A Cervejaria Backer continua à disposição das autoridades para auxiliar no que for necessário até a conclusão das investigações. Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) da capital classificou o episódio como grave, por expor os consumidores a riscos. Ela destacou que as pessoas hospitalizadas têm, em comum, o consumo da cerveja Belorizontina. Além disso, a maioria teria adquirido ou consumido a bebida no Bairro Buritis, na Zona Oeste, considerado de classe média alta e alta. Inclusive Paschoal havia sentido mal após passar o período de Natal na casa da filha no Buritis. O marido dela está entre os sete homens que continuam internados. As amostras foram periciadas no Instituto de Criminalística da capital mineira e o resultado positivo é considerado preliminar e ainda superficiais. Entretanto por determinação do Ministério da Agricultura Recuaria e Abastecimento na tade de ontem foi emitida ordem de fechamento temporário da cervejaria e a apreensão de todas as suas marcas no mercado. De acordo com o ministério, a medida foi tomada "diante do risco iminente a saudê publica e de forma cautelar".