Delações sobre a suspeita da rachadinha do RJ, poem clã bolsonaro na fila 

14/01/2020

A prática de rachadinhas nos gabinetes da 'Alerj', investigadas peA prática de rachadinhas nos gabinetes da 'Alerj', investigadas pelo MPRJ desde o ano passado, pode ter um novo capítulo. Vários servidores estariam procurando o MPRJ, para fazerem delações premiadas. Em dezembro do ano passado, o MP-RJ realizou mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ex-assessores do atual senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), incluindo Fabrício Queiroz. Em março Queiroz declarou em depoimento escrito, afirmou que fazia o "gerenciamento" de valores recebidos por servidores do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro e coordenava "os trabalhos e demandas" com o objetivo de expandir as redes de contato e de colaboradores do parlamentar. Ele estaria envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro quando o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual. Queiroz movimentou R$ 7 milhões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). A informação consta no livro Tormenta - O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos, da jornalista Thaís Oyama, que narra também uma possível ordem direta do presidente para que o ex-assessor, não comparecesse ao depoimento no Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) em dezembro de 2018.