Nova linha de investigação no caso da Baker

18/01/2020

A contaminação na cervejaria Baker começa a mostrar que nada mais é do que a busca incessante do lucro de um de seus fornecedores. Um ex funcionário da empresa que fornecia as substância usadas no processo de resfriamento da produção, denunciou em depoimento que a substância era adulterada. Um intermediário recebia as bombonas de São Paulo e as adulterava antes de entregar à Backer, com lacres e rótulos trocados. De acordo com a denúncia, o dietilenoglicol era misturado ao monoetilenoglicol. Se as denúncias forem provadas, explica como o dietilenoglicol foi encontrado nos tanques da Backer. Já que a empresa afirma desde o início que nunca utilizou a substância na sua linha de produção. A distribuidora localizada em Contagem foi alvo na quinta-feira(16) de uma operação de busca e apreensão na sede da distribuidora, que apreendeu documentos e amostras das substâncias no local. Em outra linha de investigação a polícia ouviu um ex-funcionario da Baker, que teria ameaçado o chefe. A fonte e o produto da contaminação já foram identificados, agora as autoridades tentam explicar, como as substâncias tiveram contato com a água utilizada na produção da cerveja e contaminaram a bebida