Cabeça a prêmio

08/02/2020

Cada vez fica pior, o chefe da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), Fabio Wajngarten, confessa em manifestação entregue a Justiça Federal que não detalhou a Comissão de Ética Pública os contratos de sua empresa com empresas que prestam serviços de comunicação e publicidade ao governo. Em sua defesa Wajngarten disse que omitiu a declaração porque tinha "convicção da inexistência de conflito de interesses". O fato é que não cabia a ele essa convicção, ele estava ali na qualidade de sabatinado e convicto ou não, tinha que prestar as declarações devidas. Com a abertura do inquérito pela Polícia Federal, o grupo mais ligado ao presidente pressionam a sua demissão. Wajngarten de acordo com as investigações preliminares incorreu em conflito de interesse ao receber, por meio de sua empresa particular, pagamentos de empresas de publicidade e comunicação que são contratadas pelo governo durante sua gestão, além disso ele é suspeito de corrupção passiva e peculato. O prumo do presidente anda meio torto, se não tivesse o chefe da Secom já estaria sumariamente demitido.