Estamos diante de um processo de militarização do governo

O governo Bolsonaro resolveu exonerar sem justificativa a não ser o autoritarismo e a militarização do governo, a presidente o Inmetro Angela Flores Furtado, nomeando em seu lugar mais um militar, o coronel Marcos Heleno Guerson de Oliveira Júnior. O militar atuou em vários projetos de engenharia ligados às Forças Armadas, incluindo obras no Haiti, quando o Brasil participava das forças de paz da ONU no país. Com essa nomeação, todos os ministros que despacham no Palácio do Planalto passam a ser de origem militar. O presidente mina assim a organização governamental. Na semana passada o general Braga Netto assumiu a Casa Civil da presidência, o que não ocorria a 39 anos. O último militar a ocupar a pasta foi general Golbery do Couto Silva. Ele assumiu a pasta no final do governo do também general Ernesto Geisel, permanecendo até 1981 no governo do General João Figueiredo, último governo da [ditadura] militar. Lembrando que a militarização de um governo civil, historicamente é o início do processo de uma ditadura. FiqueDeOlho Brasil!