Escola Cívico-Militar pune professores por participarem de assembleia de classe

Será essa a orientação oficial? Uma das escolas administrada pela Polícia Militar de Rondônia, as chamadas cívico-militar. Afastou dez professores que são da rede estadual de educação. Motivo, eles manifestaram o interesse de participar de uma assembleia do sindicato da categoria. Os motivos da direção da escola são espúrios, eles argumentam que, por terem se organizado para a atividade, os docentes não teriam perfil para a escola. Só que alguns deles já atuavam na unidade por mais de 20 anos, o que mudou agora? Esse episódio é inédito diz um dos afastados. O ato dentro do Colégio Tiradentes, da PM de Porto Velho aconteceu no dia (19). Se essa for uma orientação oficial para as instituições cívico-militar, se justifica a recusa de alguns governos em não aceitá-las. Mesmo com a gestão compartilhada a constituição ainda é soberana no país, e ela garante a livre associação e sindicalização, e até o direito de greve. Até porque os servidores são profissionais concursados pelo magistério estadual, lotados em uma unidade cívico-militar.