Deputado divulga informação enganosa 

Em plena CPMI das Fakes News, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, critica a decisão do juiz federal Danilo Pereira Júnior que expediu o alvará de soltura do ex-presidente Lula na tarde de ontem (8). Entretanto sua crítica traz uma Fake para justificá-la "c**am na cabeça da sociedade, ignoram o risco de botar em liberdade 160.000 presos. Não esqueçam que latrocidas, .ex., cometem seus crimes independente da vítima ser de direita ou esquerda. Pedem prisão para assassinos de Marielle, mas querem soltar bandidos de seus partidos. Piada". Entretanto esse número astronômico de 160 mil presos, já foi desmentido pelos órgãos do próprio governo. Quem também usou as redes para criticar desta vez o STF, foi o vice-presidente Hamilton Mourão que disse em seu Twitter "O Estado de Direito é um dos pilares de nossa civilização, assegurando que a Lei seja aplicada igualmente a todos. Mas, hoje, dia 8 de novembro de 2019, cabe perguntar: onde está o Estado de Direito no Brasil? Ao sabor da política?" Ministros o responderam duramente, o ministro Marco Aurélio Mello não viu viés político na decisão do tribunal e disse "Que política? A nossa política é institucional, a nossa política é uma política, ao contrário da governamental, voltada à prevalência da Constituição, da ordem jurídica. Aí, a meu ver, com todo o respeito, é uma visão míope, apaixonada. Apaixonada, míope". A ministra Cármen Lúcia mesmo votando a favor da prisão em segunda instância disse "Em tempo de tanta intolerância com tudo e com todos que não sejam espelhos, que conduz ao desrespeito de pessoas privadas e públicas, causa espécie, ainda que, em nome de defesa de ideias, teses e práticas, se adotem discursos e palavras contrárias ao que é da essência do Direito e da democracia: o respeito às posições contrárias, o comedimento ao se ouvir a exposição e aplicação de teses diversas daquela que se adota ou que sequer seja adotada - disse durante seu voto, completando: - Quem gosta de unanimidade é ditadura. Democracia é plural, sempre. Diferente não é errado apenas por não ser mero reflexo".