Dá de '38' neles
Uma desvairada apologia ao crime. O que se passa na cabeça de um ser humano para disseminar de tantas formas, e tão explicitamente a violência . São tantas as mensagens expostas que não deixam dúvidas. O número de registro da sigla do partido do presidente é '38' e sua marca inicial certamente será a placa que recebeu de presente feita com cápsulas deflagradas de armas de fogo. O que demonstra seu extremo mal gosto e a ideologia político partidária que deverá ser a marca do Aliança. 'O Meu Partido' como o presidente gosta de se referir. No discurso de lançamento do 38 seu presidente disse "ladrão de celular tem que ir para o pau". Associado a isso as constantes situações da arminha e sua insistência em aprovar o excludente de ilicitude. Esse ato é contraditório no seu próprio nome, excluir uma ilicitude e reconhecer a prática de um ato ilícito com autorização para praticá-lo. Atos praticados no cumprimento da atividades profissionais estão completamente atendidas pelo artigo 144 da constituição. Entretanto esses atos, precisam estar dentro de legalidade, dentro da licitude. Tomamos por exemplo o caso da menina Agatha no Rio de Janeiro, nas declarações iniciais dos PMs eles teriam reagido um confronto de traficantes armados. Independente do trágico resultado, esse ato seria perfeitamente legal. Entretanto, depois das perícias e reconstituições, a conclusão foi não ter ocorrido confronto, e que o tiro foi desnecessário. Para Bolsonaro um excludente de ilicitude. Não queremos desvalorizar as ações policiais nem suas dificuldades, tendo muitas vezes que enfrentar bandidos fortemente armados, com armamento de melhor qualidade que os da corporação. Entretanto não podemos deixar, também de analisar que de acordo com o Relatório ' Retratos da Violência . Cinco meses de monitoramento análise e descobertas' das 1.427 operações policiais realizadas no Rio de Janeiro, 49% foi marcada por excesso de letalidade. No primeiro semestre o relatório aponta para 123 mortes e a ocorrência de pelo menos 34 chacinhas. Para Bolsonaro um excludente de ilicitude. Enfim, políticos, sociólogos, educadores, pedagogos, artistas e a imprensa de uma maneira geral, temem o surgimento de um partido fascista e paramilitar.