Jovem negro e defensor da escravidão, do fim do movimento negro e diz que não há racismo no Brasil

05/12/2019

Em uma decisão digna de um magistrado, o juiz Emanuel José Matias Guerra, da 18ª Vara Federal do Ceará, acatou Ação Popular proposta para barrar a decisão de Jair Bolsonaro de nomear para a presidência da Fundação Palmares Sergio Camargo Nascimento. O juiz suspendeu o ato do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que colocou Camargo no cargo. Diante de sua indicação o jovem negro defendeu a escravidão, o fim do movimento negro e disse que não há racismo no Brasil, talvez para se mostrar alinhado à ideologia do governo. No Despacho o juiz declara "Em face do todo o exposto acolho, em juízo de cognição sumária, típica à espécie, os argumentos trazidos pela parte autora, razão pela qual suspendo os efeitos do Ato 2.377, de 27 de novembro de 2019, da lavra do Ministro-Chefe da Casa Civil tornando sem efeito a nomeação do senhor Sérgio Nascimento de Camargo para o cargo de Presidente da Fundação Cultural Palmares." Até o fechamento desta edição a Casa Civil não tinha se manifestado sobre a questão.