Presidente Bolsonaro criticou escolha de ministro de governo. É hilario 

12/12/2019

A vida dos assessores de comunicação do governo, certamente tem sido extremamente difícil. O presidente, na grande maioria das vezes dá declarações sem nenhum fundamento legal e depois, faz seus assessores tentarem justificar com o "não era bem isso que ele estava querendo dizer". Durante as eleiçõe no país vizinho, Bolsonaro criticou o então candidato Alberto Fernández e mais ainda sua vice Cristina Kirchner. Chegou a dizer que não mandaria representante à solenidade de posse. Essa semana porém, voltou atrás as próprias declarações e enviou o vice Hamilton Mourão. Ontem porem (11) , ele voltou a tentar interferir no governo argentino. Ele disse que lamentava a escolha "um general de brigada" por parte de Fernández para chefiar o Ministério da Defesa. Na visão do presidente o cargo deveria ser ocupado por um militar do topo da carreira, ou até por um civil que conhecesse o cargo. "Peço a Deus que tudo dê certo na Argentina. Se bem que lamento a escolha de um ministro da Defesa (que seja) general de brigada. Tem que ser um general de Exército, ou um almirante de esquadra ou tenente-brigadeiro do ar. Ou até um civil, que seja. Mas, a maneira como se começa a tratar as coisas, mexer naquilo que está dando certo, creio não ser a melhor opção", disse Bolsonaro durante participação em um evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O que o presidente certamente desconhece é que a escolha se deu, em razão de Agustín Rossi já ter ocupado o cargo de ministro da Defesa no governo da então presidente Cristina Kirchner, atual vice de Alberto Fernández, entre 2013 e 2015.