Justiça determina quebra de sigilo bancário da Cervejaria Backer

11/07/2020

O caso da cerveja contaminada da Cervejaria Backer, está longe do fim. Os promotores do caso levantaram através de certidões, que imóveis pertencentes ao grupo, foram alienados três dias após o pedido de tutela provisória. Na quinta-feira (9) a Justiça de Minas Gerais autorizou a quebra de sigilo bancário da empresa, para que os promotores do MPMG, investigem se houve tentativa de ocultação do patrimônio da companhia após o início das investigações sobre o caso. O Ministério Público também solicitou a quebra do sigilo bancário dos sócios, mas o juiz responsável negou o pedido, ele entendeu que eles ainda não foram citados no processo. No início do ano, produtos da empresa intoxicaram pelo menos 22 pessoas e provocaram a morte de outras sete. O caso segue em investigação em Belo Horizonte e a empresa segue com suas atividades paralisadas. A Backer informou que não vai se manifestar "por se tratar de uma decisão judicial".