Mais de 70 novos partidos esperam analise de registro. Chegou agora, vai pro' corredor.
Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disseram reservadamente que até é possível e viável criar um modelo de checagem de assinaturas digitais no país. No entanto, ponderam não haver tempo hábil para criar o sistema desenvolver e certificar sua eficácia, para conferir as assinaturas, e aprovar o registro do partido do presidente Jair Bolsonaro, Aliança pelo Brasil, a tempo da sigla disputar as eleições municipais de 2020.
"É possível criar um sistema de conferência digital de assinaturas, cruzando com a base de dados eletrônica hoje disponível no tribunal, mas isso demanda tempo, não é automático, e não estaria pronto para funcionar com segurança até março, prazo final para o registro de partidos que vão disputar a eleição do próximo ano", afirmou um ministro do TSE. Na próxima terça-feira (26), o TSE vai analisar um pedido de autorização da coleta digital de assinaturas para criação de partidos no Brasil. De acordo com fontes do TSE, os ministros analisam que diante do excessivo número de partidos o melhor no momento seria fusão ao invés de criação de novos partidos. Hoje somam 32 legendas já existentes e outras 70 na fila para análise, mais o Aliança que chegou agora, e já que a janelinha.