Investigação de MPRJ tira tranquilidade natalina do clã

25/12/2019

Apos o reinicio das investigações do MPRJ, que apuram as possíveis irregularidades de Flávio Bolsonaro quando ainda deputado estadual RJ e seu assessor Fabricio Queiroz. Muitas coisas precisam ser esclarecidas, sobre as raspadinhas, as lavagem de dinheiro e patrimônio incompatível com o rendimento. Em live nas redes sociais, o hoje senador Flávio Bolsonaro, rebateu todas as acusações do MP, disse que Fabrício já havia declarado que o senador não tinha conhecimento dos esquemas que funcionavam em seu gabinete na Alerj. Disse que a compra e a venda dos imóveis investigados se deu de forma legítima, que a compra foi de um grupo estrangeiro que estava se retirando do país, entretanto a venda com um lucro de 292% não foi esclarecida. Por fim os valores que supostamente foram lavados por sua loja de chocolates, indiferente da forma de pagamento se debito, crédito ou espécie, o que causa estranheza é o volume de negócios em períodos, diferente de todas do mesmo segmento. Além disso para tentar se amparar, quanto ao controle externo da franquia, o senador declara, "Isso é um absurdo, uma leviandade. Se eu quisesse lavar dinheiro eu iria abrir uma franquia? Que tem um controle externo da franqueadora, que tem auditoria... Eu iria abrir uma outra atividade qualquer que não devesse satisfação para ninguém". Entretanto após essa declaração, a rede de franquias Kopenhagen desmentiu o senador Flávio Bolsonaro, segundo uma nota a empresa afirma que "não realiza nenhum tipo de auditoria fiscal com seus franqueados". "São pessoas jurídicas totalmente independentes da franqueadora", informou a marca. Os advogados do senador já impetraram habeas corpus, para impedir seu indiciamento e vem a público se dizer tranquilo..