Deputados são afastados do PSL

05/03/2020

Desde a implosão do PSL em razão da crise protagonizada pelo presidente Bolsonaro com seus aliados e a ala ligada ao presidente nacional da sigla, deputado Luciano Bivar, o partido sofreu um racha interno. A sigla então entrou com um pedido na Câmara de suspensão das funções partidárias de 12 parlamentares por um período de um ano. De acordo com a executiva do partido, esses membros ainda estão ligados a sigla por imposição eleitoral e não pelos ideais do partido, já que são fiéis a ideologia do presidente Bolsonaro e do "Avante pelo Brasil" seu partido em fundação. Ontem o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acolheu pedido do PSL e suspendeu os 12 deputados das funções partidárias. A decisão foi publicada na edição desta quarta-feira (3) do "Diário Oficial da Câmara".

Ficam suspensos:

1. Aline Sleutjes;

2. Bibo Nunes;

3. Carlos Roberto Coelho de Mattos Junior;

4. Caroline Toni ;

5. Daniel Silveira;

6. Elieser Girão Monteiro Filho;

7. Filipe Barros;

8. Junio Amaral;

9. Hélio Lopes;

10. Márcio Labre;

11. Sanderson;

12. Vitor Hugo de Araújo Almeida

Com a decisão, os 12 deputados não perdem o mandato, mão ficam impossibilitados de ocupar cargos de liderança, vice-presidência bem como os cargos em comissões, enfim perdem todas as prerrogativas junto a bancada a e ao partido na Câmara. Fica garantido aos suspensos o direito de disputarem as eleições municipais pela sigla. O presidente lembra Maia ressalta porém, os deputados suspensos que ocupam já presidência ou vice-presidência de alguma comissão temporária ficam preservados nos cargos uma vez que foram eleitos. A mesma regra vale para quem fizer parte do Conselho Ética, cujos integrantes têm mandato de dois anos. Em ofício enviado ao presidente da Câmara, o PSL informou ainda que as sanções aplicadas a outros cinco deputados encontram-se suspensas em razão de decisão liminar. São eles:

1. Bia Kicis

2. Carla Zambelli

3. Alê Silva;

4. Chris Tonietto;

5. Eduardo Bolsonaro

Por essa razão, Eduardo Bolsonaro continua ainda como líder da bancada na Câmara. No entanto, ele poderá ser destituído caso uma nova lista de assinaturas favoráveis a outro deputado seja apresentada.