De quem partiu a ordem? Parte III

05/02/2020

A greve nacional dos petroleiros entra para o seu 4º dia e recebeu a adesão dos trabalhadores do setor administrativo da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) da Petrobras, localizada no Paraná. De acordo com Alexandro Guilherme, do Sindicato dos Petroleiros do Paraná. Já passam de 8 mil, o número de grevistas em todo o Brasil. Segundo a FUP, trabalhadores da Transpetro, subsidiária da Petrobras, também aderiram a greve no Terminal de Cabiúnas, em Macaé (UTGCAB), no Terminal de Guarulhos, em São Paulo, e no Terminal Terrestre de Itajaí (TEJAÍ), em Santa Catarina. A mídia chegou a dizer que a greve era ilegal, mas Guilherme afirma "se o trabalhador não puder fazer greve contra demissões e rompimentos do acordos coletivos de trabalho ele não poderá fazer greve por nada". A paralisação por tempo indeterminado, que reúne Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus 13 sindicatos filiados, protesta contra a demissão de mais de mil trabalhadores com o fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen), subsidiária da Petrobras, e o descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Na sexta-feira (31) uma comissão de negociação da FUP, formada por cinco dirigentes da entidade, ocupou uma sala de reuniões do edifício-sede da Petrobras, no Rio de Janeiro. Já tiveram água e energia elétrica cortada, e alimentos e água. e a proibição de receberem alimentos e água potável, isso é uma técnica antiterrorista. Os petroleiros afirmam A greve continua, enquanto não houver movimentação por parte da Petrobras".