Ação e Reação... estamos preparados para a consequências?

Boa parte das pessoas estão ansiosos pela volta às atividades normais de suas vidas, outras querem apenas a reabertura de comércios e shoppings para voltarem a passear. Entretanto independente da situação, o que mostram os relatórios nacionais é que essa é a pior hora para essa ação. O que podemos ver é que as cidades que flexibilizaram o isolamento, já sofrem com um exponencial aumento no número de casos. Embora dizem que a flexibilização tem sido apoiada em dados como porcentagens de ocupação em leitos de UTI, número de novos casos confirmados e de novos óbitos. O que temos presenciado nos preocupa, a reabertura gradual tem provocado transportes públicos lotados, aglomerações em lojas e filas para entrar em shoppings. Por isso NÃO se iluda, o comércio não está preparado para evitar aglomeração. Álcool em gel,as máscaras e mesmo luvas, não garantem 100% de proteção, encostar a mão contaminada no rosto, mesmo usando luva e máscara já representa um risco de contágio. Além disso, ainda que menos provável, o contágio pode acontecer pela roupa, cabelo e sapato contaminado. Ao sair de casa, todo cuidado é pouco. Embora muitos possam acreditar o contrário e achar que existem leitos ociosos, os hospitais não estão preparados para o crescimento da demanda. A ideia de que o pior já passou, não tem lastro científico, um dos principais fatores para essa afirmação, segundo cientistas entrevistados pela BBC e que o número de mortes registradas deve se manter estável por pelo menos duas semanas e isso ainda não acontece no Brasil. Um exemplo é o caso da cidade de Blumenau, que, em abril, teve um aumento de 28,5% no número de novas infecções de um dia para o outro após a reabertura de um shopping mostra como a situação deve ser levada com cautela. Pense nisso.