Ministro-chefe da Secretaria de Governo, o general Luiz Eduardo Ramos diz que permanece como oficial da ativa e membro do governo

23/07/2020

A presença ostensiva de militares da ativa atuando no governo, tem criado uma crise no poder. De acordo com a legislação, militares na ativa não podem exercer cargos no governo. Na semana passada, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, o general Luiz Eduardo Ramos, pediu antecipadamente sua ida para a reserva que só ocorreria em 2021. Um outro militar o almirante Flávio Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e um dos assessores mais próximos de Bolsonaro, resiste a pressão e diz a aliados que, permanece como oficial de alta patente no serviço ativo das Forças Armadas e no cargo no governo, ao invés de optar entre seu cargo no governo ou ir para reserva, conforme determina o Art. 142 - II da CF.