Exercito Brasileiro paralisa apoio a agentes do Ibama inviabilizando as atividades de fiscalização do órgão

09/07/2020

Além de gastar menos de 1,0% de todo o recurso alocado para a operação Verde Brasil 2, agora o exército brasileiro paralisou as atividades contra o desmatamento da Amazônia, no estado de Pará e deixou abandonado à própria sorte, fiscais do Ibama e Agentes Policiais. O ministério nega ter desmobilizado o apoio militar, no entanto na região de Uruará, município por onde passa a Transamazônica e com uma forte presença de madeireiros ilegais, a paralisação foi oficial. Um comunicado enviado à sala de situação e controle do Ibama na região na sexta-feira (3) dizia. O Exército, por meio do 51º Batalhão de Infantaria de Selva (51º BIS), suspendeu o apoio às ações de desmontagem das serrarias do município de Uruará conforme programação das ações do GLO (Garantia da Lei e da Ordem) nesta região. Os agentes do Ibama disseram que um sobrevoo na região no sábado (4), constatou que as quase 15 empresas ilegais na região, estavam aproveitando a suspensão das atividades de fiscalização para desmontar seus equipamentos darem um tempo em suas atividades ilegais. Segundo agentes, quando, e se, as atividades forem retomadas o risco é de não serem mais encontrados o maquinário, principal prova da atividade ilegal. Sem o apoio do Exército, dezenas de servidores estão tendo pagas diárias de hotel e alimentação, um verdadeiro desperdício de dinheiro público. Enquanto os madeireiros levantam acampamento e desmontam suas bases, Os agentes ficam sem terem como executar o trabalho, em junho, fiscais do Ibama foram atacados na região por criminosos que atuam na extração de madeira.