General Santos Cruz na CPMI das Fakes News

28/11/2019

O general Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, tem gostado bastante da câmeras ultimamente. Em seu depoimento na CPMI das FAkes News , ao indagado sobre Olavo de Carvalho respondeu "um vigarista profissional A pessoa fala que é escritor e filósofo, dá sugestões na área de educação e parte para um palavreado que não dá para repetir aqui. Quando eu era criança, se você falasse palavrão, passava pimenta na boca. Nunca li e não pretendo ler a obra dele. Acho que ele não tem padrão nem para se expressar. Pode ser que tenha até algumas ideias boas para o público dele em termos políticos. Mas o comportamento é um comportamento de vigarista. É um vigarista profissional que conseguiu influência em cima de algumas personalidades" A declaração é baseada em uma postagem de Olavo em maio passado, quando se refere ao general como "politiqueiro e fofoqueiro de merda". Durante a CPMI o deputado Marco Feliciano saiu em defesa de Olavo Carvalho "Às pessoas que falam em tom pejorativo sobre o professor Olavo de Carvalho, que estudem um pouquinho suas obras. Vocês vão ver que ele é de fato uma pessoa extremamente preparada, habilidosa e não pode sofrer aqui depreciação", (rasgação de seda descabida.) grifo nosso. O general concluiu seu depoimento lembrando habilidosamente que "Há comportamentos semelhantes a gangues de rua: xingamentos, condutas marginais. É a tentativa de humilhação, de intimidação. Temos que separar o que é liberdade de expressão. A liberdade de expressão não significa que você pode xingar indiscriminadamente, humilhar, intimidar, destruir reputações. A liberdade de expressão com toda essa tecnologia disponível não eliminou o Código Penal. Tem condutas que podem ser criminosas? Tem, sem dúvida nenhuma. A calúnia, a difamação e a injúria continuam no Código Penal", disse Santos Cruz. Ao questionado sobre o chamado gabinete do ódio, Santos Cruz confirmou que os três servidores já citados em diversos outros depoimentos, trabalham no gabinete de Jair Bolsonaro. Mas disse não saber se eles integram ou se de fato existe a suposta central de boatos. "Seria leviandade falar uma coisa sem nenhum amparo comprobatório. Seria leviandade dar o nome de uma pessoa. Esse é o trabalho da comissão: chegar lá. O que posso é mostrar o que aconteceu comigo. Existem convergências: uma pessoa puxa e outras vão atrás. Tem alguém que é o estimulador, que monta a hashtag e dá a ideia inicial. Aí, o restante segue", disse. Para Santos Cruz, a existência de uma central de boatos seria "perfeitamente identificável" pela CPI das Fake News. Ele sugeriu que a comissão de inquérito busque o apoio de empresas especializadas em rastrear a origem e a disseminação das notícias falsas. Que houve uma organizada equipe trabalhando as redes sociais não existem mais dúvidas, se essa equipe disseminava Fakes News, são fortes as evidências , se essas mensagens tiveram o poder de alterar os rumos das eleições 2018 a CPMI precisa avaliar. E não permitir que como em outras gestões, terminem em Pizza.