Dados divulgados indicam aumento de desmatamento na Amazônia

07/11/2019
Foto Divulgação/Arquivo Imazon
Foto Divulgação/Arquivo Imazon

Enquanto órgãos ambientais do governo anunciam que desmatamento na Amazônia estão sob controle. Dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), divulgados quarta-feira (6) pelo Imazon mostram que em setembro, a Amazônia perdeu 802 km² de floresta, um aumento de 80% em relação a setembro de 2018, quando foram detectados 444 km². Como é de conhecimento de todos que o governo faz coro a dissolução das áreas de reserva, não é de se estranhar que a Reserva Extrativista Chico Mendes (AC), a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu (PA) e a Reserva Extrativista Jaci Paraná (RO) liderem o ranking de Unidades de Conservação mais desmatadas em setembro. Além das terras indígenas Apyterewa, Cachoeira Seca do Iriri e Ituna/Itatá, todas no Pará, que estão no topo das que mais perderam área florestal no mês. O aumento da taxa de desmatamento nesses meses impõe a necessidade de um maior controle. De acordo com o SAD, de agosto a setembro de 2019 o aumento atingiu a marca de 71% a mais que o mesmo período de 2018. O que indica, segundo Carlos Souza, coordenador do SAD, que o ritmo do desmatamento está maior e o controle das autoridades menor (grifo nosso) no início desta nova estação. E ainda se surpreendem quando o leilão do petróleo fracassa.