Dados divulgados indicam aumento de desmatamento na Amazônia
Enquanto órgãos ambientais do governo anunciam que desmatamento na Amazônia estão sob controle. Dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), divulgados quarta-feira (6) pelo Imazon mostram que em setembro, a Amazônia perdeu 802 km² de floresta, um aumento de 80% em relação a setembro de 2018, quando foram detectados 444 km². Como é de conhecimento de todos que o governo faz coro a dissolução das áreas de reserva, não é de se estranhar que a Reserva Extrativista Chico Mendes (AC), a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu (PA) e a Reserva Extrativista Jaci Paraná (RO) liderem o ranking de Unidades de Conservação mais desmatadas em setembro. Além das terras indígenas Apyterewa, Cachoeira Seca do Iriri e Ituna/Itatá, todas no Pará, que estão no topo das que mais perderam área florestal no mês. O aumento da taxa de desmatamento nesses meses impõe a necessidade de um maior controle. De acordo com o SAD, de agosto a setembro de 2019 o aumento atingiu a marca de 71% a mais que o mesmo período de 2018. O que indica, segundo Carlos Souza, coordenador do SAD, que o ritmo do desmatamento está maior e o controle das autoridades menor (grifo nosso) no início desta nova estação. E ainda se surpreendem quando o leilão do petróleo fracassa.