ministro minimiza  erros de correção de provas e diz tratar-se de inconsistência

O ministro da Educação, chegou a declarar, ser mais bem preparado do que os seus antecessores. Nas últimas semanas Abraham Weintraub, tomou as mídias para anunciar o "melhor enem dos últimos tempos", dias depois teve que voltar a público, dessa vez para admitir que houve erros, mas minimizou chamando apenas de "inconsistências" na correção dos gabaritos do Exame. Órgãos como a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), estão acompanhando com atenção a confusão e a balbúrdia que o MEC causou nas provas do Enem. Juntas as entidades entraram com "pedido de ação civil pública por danos morais a todos os estudantes que foram constrangidos e prejudicados por todos esses erros e também ja protocolaram ontem (21) no Ministério Público Federal (MPF) um pedido para a realização de uma auditoria nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No total [inicialmente], foram 5.974 candidatos prejudicados por uma falha no processo de impressão das provas e dos cartões-resposta, segundo o governo. No entanto, o Inep recebeu 172 mil e-mails relatando erros, e todas as 3,9 milhões de provas da última edição do Enem foram conferidas pelo instituto. Somado a isso, o fato que comprova a total irresponsabilidade, quando vem a público em uma tentativa de transferir as responsabilidades para a gráfica, estudante pede que o MP cobra mais transparência nesse processo.