AGU tem nova definição para conflito de interesse 

05/02/2020

Em uma recente pesquisa realizada pelo Centro de Referência do Interesse Público nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Goiânia e Recife, apontou que 45% dos entrevistados, acreditam que o Judiciário 'não' toma as suas decisões sem ser influenciado por políticos, empresários ou outros interesses, outro dado diz que 60% dos cidadãos não acreditam que a lei trará as pessoas igualmente. Agora a Advocacia Geral da União (AGU), encaminhou a Justiça Federal um documento de 39 páginas para tentar justificar as ações do chefe da Secom Fabio Wajngarten. De acordo com o documento, a relação de sua empresa WF Comunicação, com empresas de TVs e agências de propaganda que mantêm contratos e recebem pela secretaria, não caracteriza conflito de interesse. A AGU também deve ter achado natural o secretário ter omitido da Comissão de Ética Pública da Presidência essas informações. Isso desobedece à lei de conflito de interesses, que obriga os integrantes do alto escalão do governo a detalhar dados patrimoniais e societários. Alheia aos conflitos jurídicos a PF abre inquérito contra Fabio Wajngarten, e vai investigar (se não for brecada) as suspeitas de corrupção e peculato frente a Secom. Aguardemos o desenrolar de mais este imbróglio no governo.