Cepa mais virulenta do Coronavírus pode ter sido o foco da contaminação 

06/03/2020

Pesquisadores da Universidade de Pequim e da Academia Chinesa de Ciências identificaram uma segunda cepa do novo coronavírus e garantem que essa mutação, identificada como tipo L, seja ainda mais agressiva que a em circulação e esteja associada a 70% dos casos analisados, enquanto o da cepa S é menos virulento e teria causado os 30% restantes. De acordo com os cientistas a cepa L esteve mais presente no estágio inicial do surto, ainda na cidade de Wuhan (Hubei, China). Acredita-se que a diminuição do contágio desta cepa mais violenta tenha ocorrido devido a "intervenção humana", quando as pessoas infectadas foram hospitalizadas e as áreas onde o coronavírus se espalhou rapidamente foram bloqueadas. Até o momento acredita-se que somente a cepa menos virulenta circula fora da área inicial da infecção. 

Informa Russia Today.