Farinha do mesmo saco

14/12/2019

Tirando uns poucos assessores e ministro, o presidente por razões ignoradas, descumpriu uma de suas promessas de campanha e tem escolhido extremamente mal seus auxiliares. Alguns chegam ao cúmulo, de mentir em seus currículos. Somente nos casos confirmados estão Damares Alves ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos. Que afirma em seus discurso ser "mestre em educação" e "em direito constitucional e direito da família", (não é). Em sua defesa a ministra recorre aos seminários teológicos e segundo ela nas igrejas cristãs é chamado mestre todo aquele que é dedicado ao ensino bíblico, que precisa ir a uma universidade para fazer o seu mestrado. Outro que fez um "up grade" no currículo foi Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente. A ele era atribuído durante anos, o título de Mestre em Direito Público pela Universidade Yale. Uma pesquisa do Intercept Brasil junto a instituição foi suficiente, para mostrar que ele não e Mestre. A Universidade Yale, negou a existência de registro de frequência do ministro. Em sua defesa o ministro culpa sua assessoria pela veiculação da informação. O ministro da Educação Abraham Weintraub, praticou o que no meio acadêmico é considerado autoplágio. Quando o autor burla a regra de ineditismo na produção acadêmica, foram encontrados dois artigos idênticos publicados pelo ministro em periódicos diferentes. Enquanto auxiliares dizem ser o que não são. Ele próprio admite um físico do comando do Inpe Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, somente por contradizê-lo e ressaltar a intensificação do desmatamento no Brasil. Ele teve a coragem de chamar de piada de um garoto de 14 anos que não cabe a um presidente da república faz, quando Bolsonaro declarou "não existe desmatamento no Brasil". Agora, o físico Ricardo Galvão ex presidente do Inpe, entra para a lista dos dez cientistas do ano da "Nature". Uma das mais prestigiosas revistas de ciência do mundo. Onde ficou a promessa da tal meritocracia.