Aliança pelo Brasil sai em campo para conseguir assinaturas

21/12/2019

De acordo com o cientista político Geraldo Tadeu Monteiro o plano de Bolsonaro em buscar as assinaturas para criação do Aliança é perfeita, parece ser legal e correto, mas ao mesmo tempo é imoral. Monteiro, no entanto, afirma. "Coletar é relativamente fácil, o difícil são os cartórios eleitorais reconhecerem a fidedignidade de cada uma das assinaturas", declarou. Afirmação corroborada pelo cientista político Ricardo Ismael, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO). A busca por assinaturas em entidades certamente irá causar questionamentos, já que a coleta tradicional acontece em local público e expõe a vontade tácita de quem assina. O partido precisa recolher 492 mil assinaturas para conseguir sua homologação e poder participar das eleições municipais de 2020. A validade das assinaturas digitais, aceita em plenária do TSE, ainda não foi regulamentada e ainda é motivo de controvérsias. Por essa razão a legenda bolsonarista aposta agora na caçada de assinaturas tradicionais em igrejas evangélicas, quartéis dos Bombeiros e da Polícia Militar, Exército, ruralistas e empresariado, locais onde já foi reduto do presidente. Ismael ponderou que, a coleta por meios pouco heterodoxos de assinaturas, mereceria uma consulta antecipada à Justiça Eleitoral. Se pode caminhar dessa forma, mobilizando igrejas, corporações, seja militares ou outras, para evitar reação negativa e não aceitarem parte das assinaturas. Entretanto os dois especialista são objetivos, em circunstâncias normais, um partido dificilmente se formaria em tão pouco tempo. Só que, em se falando de um partido que o presidente é a principal liderança, há chances dele conseguir. Até porque o embora se projete as eleições municipais, o grande objetivo. o que vai valer mesmo para Bolsonaro é 2022"