Quem mais perde renda são os mais pobres. Acredite

19/01/2020

Os dois pesos e duas medidas de um governo elitista. Na mais simples definição, elite é o sistema embasado no favorecimento de minorias, normalmente constituídas por membros da aristocracia. E os poderosos economicamente. Na divisão histórica e tradicional dos grupos sociais, a elite tem sido sempre um conjunto de pessoas poderosas e influentes que determinam uma tendência, tomam decisões, governam, administram os recursos, entre outros. Um bom exemplo para essa definição, foi a aprovação da reforma da previdência, que mesmo questionada por todos e sendo sem dúvida prejudicial aos menos favorecidos foi aprovada. Reduzindo ou retirando direitos de quem menos tem. Entretanto, um benefício de 1958 e mantido até hoje, mesmo já devido ter sido cortado desde 1990, mais é mantido sem que ninguém pense em reformá-lo, porque atende a elite. O governo federal paga desde 58 até hoje pensão para filhas solteiras(?) de ex-parlamentares e ex-servidores tanto do Senado Federal quanto da Câmara dos Deputados. Enquanto a equipe econômica faz mágicas, como tempo de transição onde a classe pobre fica cada vez mais pobre, 194 mulheres recebem pensões que podem chegar a R$ 35 mil/mês. Estima que a casa gasta cerca de R$ 30 milhões por ano com essa despesa, segundo os critérios estabelecidos o benefício, deve ser pago mesmo depois que a filha completar os 21 anos, e só pode ser cortado se ela filha se casar, iniciar uma união estável ou conseguir um emprego público permanente. Você se casaria? Em 2016, uma investigação da Corte de Contas encontrou 19 mil casos de pagamentos supostamente indevidos para filhas solteiras, em 121 órgãos da administração pública federal.