Frustração 

21/01/2020

Alguns candidatos políticos, especialmente os que concorrem aos cargos majoritários, ainda acreditam que vale tudo durante a campanha. Seus rosários vão de acusações sem provas , a promessas que não podem cumprir e em algumas ocasiões as duas coisas juntas. Durante a campanha de 2018 a equipe de marketing político de presidente Bolsonaro, utilizou de algumas estratégias, que hoje se mostram verdadeiras falácias. Entre elas a Caixa Preta do BNDES. Durante esse primeiro ano de mandato, coisa importantes não foram feitas porque o presidente concentrou energias em assuntos desnecessários. Mentiu quando divulgou a existência irregularidades na administração do Banco, mentiu quando prometeu abrir caixa preta (inexistente). Agora, a auditoria contratada pelo governo Bolsonaro conclui, nunca houve qualquer irregularidade no banco . A auditoria, sob responsabilidade do escritório Cleary Gottlieb Steen & Hamilton LLP, foi realizada em regime de subcontratação pelo Levy & Salomão. A equipe de investigação concluiu que as decisões do banco "parecem ter sido tomadas depois de considerados diversos fatores negociais e de sopesados os riscos e potenciais benefícios para o banco". Ao assumir a presidência Bolsonaro nomeou Joaquim Levy, com a ordem de fazer uma devassa nos registros da instituição em busca de evidências de corrupção em oito operações com a JBS, o grupo Bertin e a Eldorado Brasil Celulose, realizadas entre 2005 e 2018, Levy foi demitido exatamente por afirmar que não havia irregularidades no banco. Em seu lugar Gustavo Montezano, tomou posse em julho 2019, com a principal missão de abrir a caixa preta. Assim como Levy, Montezano e sua equipe chegaram à mesma conclusão, ao ponto de um de seus executivos, Rabello de Castro dizer "Ou sou um completo idiota ou não existe caixa-preta no BNDES". Mesmo na corrida política a ética e necessária. O que você acha?