Operação Furna da Onça

04/07/2020

As redes sociais bombaram na última quinta-feira (02) em razão de um embate entre o Senador Flávio Bolsonaro e seu suplente o empresário Paulo Marinho. Os dois têm se desentendido desde que o empresário denunciou a Polícia Federal a existência de informação privilegiada da investigação 'Furna da Onça". Marinho não quis entrar em debate com o senador e deu uma dica bastante irônica, "Não me permito debater com quem tem tanto a explicar para a Justiça, mas como vc me convidou para ser seu suplente e conselheiro, fica aqui uma dica: melhor não pagar de "gostosão" com os investigadores do MPF e da PGR porque eu e você sabemos o que vc fez no verão de 2018...", diz a postagem do empresário. A possível dica, fez que Flavio, à época deputado estadual despedisse seu principal assessor Fabrício Queiroz e sua filha fosse exonerada do gabinete do presidente na câmara de deputados. Queiroz foi preso no final de junho em uma propriedade do advogado Frederick Wassef, que defendia o senador no inquérito. Após a prisão Wassef foi dispensado e deixou de representar o político. O advogado também mandou um recado em tom de ameaça, lembrando a família que ele ainda tem nove procurações, três do senador Flavio, três do vereador Carlos e três do próprio presidente Bolsonaro.