Ministério da Educação três titular em um mês e meio de governo

04/07/2020

Depois de ser preterido pelo presidente, que optou por Carlos Alberto Decotelli, o presidente Jair Bolsonaro voltou o olhar para Renato Feder. Os dois já se reuniram e na oportunidade Feder apresentou ao presidente um projeto para remodelar a estrutura de ensino a distância no MEC. Antes de sua indicação, Fader era o secretário de educação do governo do Paraná. O possível futuro ministro é visto como um homem apaziguador, no entanto ele já foi a favor do fim do ministério e a privatização do ensino no país. Em 2016 Feder foi denunciado, pelo MP RJ (Ministério Público do Rio de Mercadoria e Serviços). Além de Feder o presidente sondou o atual reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), Anderson Correia. Correia enviou seu currículo para análise mais parece ter sido ignorado. Após a vergonha internacional a respeito do currículo Latter do professor Decotelli, o presidente deu ordem de uma maior verificação. O nome de Feder não agradou a ala ideológica do governo capitaneada por olavistas, nem integrantes da ala militar, que já passaram a observar inconsistência também no seu currículo. O site da secretaria de Educação do Paraná, garante que ele é "mestre em economia", o currículo que consta na plataforma Lattes indicar que ele está com um "mestrado em andamento" em Economia pela Universidade de São Paulo (USP). Depois de três ministros demitidos em um ano e meio de governo, ta difícil alguém sério para a pasta.