Prefeitura de Juiz de Fora uma verdadeira bagunça 

11/01/2020

Nosso companheiro o jornalista Roberto Desidério, que acompanha a política juizforana, traz para nós uma reportagem, no mínimo muito estranha, que tem haver com a contratação de professores para rede municipal de ensino para o ano letivo de 2020. De acordo com nosso colega, cidadãos de Juiz de Fora entraram na justiça contra a contratação sem concurso para o quadro do magistério da cidade, a justiça acatou o pedido e desautorizou o prefeito a realizar as contratações. A liminar criou uma situação difícil ao município e o prefeito até aventou a possibilidade de trabalhar com esses profissionais no regime de cargos comissionado. O que certamente enfraqueceria a atuação do sindicato da classe e tiraria garantias necessárias para promover tranquilidade para os profissionais desenvolverem seus planos de aula. O governo recorreu da decisão em Belo Horizonte e conseguiu a cassação da liminar e reaveu a autorização para as contratações. Entretanto na lista onde deveria constar a relação das pessoas físicas selecionadas, apareceu uma personalidade jurídica, causando uma situação constrangedora para a administração municipal, além do fato das pontuações classificatórias estarem com erros grosseiros, A secretaria de Educação tentou justificar associando a um erro de digitação, e se comprometeu a corrigi-los. Para isso, o Sinpro foi solicitado a entrar na negociação, e o que estava ruim, ficou ainda pior. A secretaria de administração convocou a direção do Sinpro para uma reunião, o que não seria nada demais, se não ocorresse a portas fechadas e com o estranho pedido de sigilo. Uma situação inusitada na história, um sindicato de classe se reunindo com lado patronal e mantendo o que foi tratado em segredo dos profissionais que representa, inacreditável. De acordo com o jornalista tudo que a prefeitura tem feito nos últimos tempos tem sido problema, essa seleção para o magistério, a eleição para o conselho tutelar, a administração da Empav e da Amac. Essa contratação certamente será mais uma novela jurídica envolvendo a administração municipal de Juiz de Fora. 

Colaborador, Jornalista Roberto Desidério