Continuam as buscas por culpados, e o avanço da mancha.

29/11/2019

O número de praias, rios, ilhas e mangues atingidos por óleo continua aumentando e chegou a 772, segundo balanço divulgado na segunda-feira (25) pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Ao todo, ao menos 124 municípios de todos os nove Estados do Nordeste, do Espírito Santo e do Rio de Janeiro foram afetados por fragmentos ou manchas de petróleo cru desde 30 de agosto. Paralelo aos serviços de limpeza, a Marinha do Brasil, coordena as investigações sobre a origem da mancha de óleo. Para a instituição militar, a embarcação Bouboulina continua sendo a principal suspeita, ao lado de outros quatro navios, todos de bandeira grega. Quando o Bouboulina apresentou documentos que comprovaram suas perfeitas condições de navegabilidade e que não haveria chances de lançamento de óleo em nosso oceano, as suspeitas se voltam para o navio Voyager I. A embarcação foi apontada em uma audiência do Senado Federal como um dos principais suspeitos pelo derramamento do óleo que atinge praias do nordeste. Entretanto documentos oficiais provam que o Voyager I, não passou pelo litoral brasileiro, não esteve nem próximo, no período e estava ancorado próximo de um porto na Índia.

 De acordo com uma nota fiscal de prestação de serviços marítimos emitida no Porto de Deendayal entre os dias 20 de julho e 21 de agosto. Ou seja, enquanto a mancha avança, continua os esforços na tentativa infrutíferas de descobrir os culpados.