Deu pra' entender, ou quer que desenhe?
De repente as discussões e ameaças ao novo governo argentino cessaram, para isso foi necessário que um boa parcela de empresários brasileiro interviessem nesse assunto. Mesmo assim os ataques do presidente e sua equipe, ainda ameaçam o futuro do Mercosul e as relações comerciais entre Argentina e Brasil. O ministro da economia Paulo Guedes, embora tenha tentado, percebeu que unilateralmente não teria como pôr em prática seu ambicioso plano de abertura da economia brasileira através de acentuada redução das tarifas de importação. Isso só poderia se concretizar através do consenso entre os quatro países membros do Mercosul. De acordo com números oficiais pela primeira vez em 16 anos balança comercial com a Argentina ficou negativa para o Brasil. lembrando que o país vizinho é o maior exportador de manufaturados brasileiro. Portanto engana-se quem pensa que foi apreço as relações diplomáticas que colocou fim nas séries de agressões. O que aconteceu foi o velho e bom jeitinho brasileiro. Representantes da indústria usaram a velha tática, recorreram a seus representantes no congresso, deputados e senadores fizeram o recado chegar ao governo, que caso continuasse com as imposições e agressões, haveria um custo político que comprometeria a votação dos pacotes de Guedes. Simples assim.