Concorrente a vaga de Weintraub ja foi contra o Ministério da Educação

24/06/2020

Do discurso a ação, Renato Feder, um dos nomes cotados a substituir Abraham Weintraub na pasta da educação, atualmente responde pela pasta da educação do Paraná, encontrou-se ontem (23) com o presidente e segundo ele, apresentou a Bolsonaro um de seus principais planos para o MEC, que seria criar uma estrutura na pasta para ampliar o acesso de alunos ao ensino à distância. Feder que hoje pleiteia a pasta, já defendeu extinção da pasta e a privatização da rede de ensino do Brasil. No livro 'Carregando o Elefante - Como transformar o Brasil no país mais rico do mundo', de 2007, Feder propunha que o governo pagasse um 'voucher' às famílias para elas colocarem seus filhos em escolas particulares. Modelo semelhante seria adotado no ensino superior. Secretário de Educação no governo de Ratinho Júnior desde o ano passado, Feder diz que mudou sua opinião sobre essa questão. Feder é um empresário sócio de Alexandre Ostrowiecki, administradores da empresa de informática Multilaser Industrial S.A. Ele foi denunciado por sonegação fiscal e responde a processo milionário na Justiça de São Paulo, que corre em sigilo. O site Metrópole apurou que em 2016, Feder e o sócio Ostrowiecki, foram denunciados pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Coordenadoria de Combate à Sonegação Fiscal (Coesf), por fraude de R$ 3,2 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Mesmo valendo a máxima que todos são inocentes ate que se prove contrário. Existe um grande abismo no discurso contra a corrupção do candidato Bolsonaro e as nomeações do presidente Bolsonaro.