Tem dinheiro do Cotão nas manifestações antidemocráticas? 

23/06/2020

Os resultados do pedido de quebra de sigilo bancário dos envolvidos no âmbito do inquérito que apura os ataques ao STF e os atos antidemocrático, começaram a aparecer. O despacho partiu do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques (não do STF), que pediu autorização para a realização das diligências contra 11 deputados, além de donos de sites e canais no Youtube. Segundo a PGR, quatro deputados teriam utilizado dinheiro público apoiar e divulgar as manifestações antidemocráticas em suas redes sociais. "Segundo o inquérito, Bia Kicis (DF), Guiga Peixoto (SP), Aline Sleutjes (PR) e General Girão (RN) gastaram dinheiro da cota parlamentar para propagar as mensagens virtualmente. Juntos, eles repassaram R$ 30,3 mil para a Inclutech Tecnologia, empresa do marqueteiro Sérgio Lima, responsável por cuidar da marca do Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro tentar criar", destaca a reportagem. Outros seis deputados do PSL também tiveram os sigilos bancário, fiscal e telemático quebrados por determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.